Um bom combustível para veículos automotivos deve evaporar com facilidade, apresentar alto índice de octanagem (capacidade da gasolina de resistir à queima no interior do motor em mistura com o ar, ao aumento da pressão e da temperatura), liberar grande quantidade de energia ao ser queimado, apresentar preço acessível e ser econômico no consumo. Mas atenção, para conter todos esses requisitos, a gasolina não pode ser adulterada.
A quantidade de álcool presente na gasolina é que determina se o combustível está adulterado ou não. A porcentagem permitida por lei é 23%, se estiver acima desse nível significa que está fora das regras.
Os alunos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo aprenderam a fazer o cálculo na prática no Laboratório de Química. Os procedimentos experimentais realizados pelos alunos foram os mesmos aplicados pelos órgãos competentes pela fiscalização. O desafio era verificar se a gasolina utilizada na atividade estava dentro dos padrões estabelecidos.
O professor de Química Francisco Deoclides explica que o teste se baseia no princípio da imiscibilidade das soluções (dois líquidos não se misturam) e também da higroscopia. Água e álcool não se misturam. Só que o álcool é altamente higroscópico, ou seja, absorve água. Ao misturar a água na gasolina, todo álcool que está presente vai se unir à água e se separar da gasolina, deixando a gasolina pura.
Para Laura Petelinkar o tema estudado foi muito interessante. Eu gosto de Química, é uma das minhas matérias favoritas. Esse assunto é muito atual. É importante aprendermos na prática. Ajuda a fixar o conteúdo que vimos no material didático.